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Nova Onda de SRAG Preocupa as Autoridades de Saúde em Portugal

As autoridades de saúde em Portugal expressaram preocupação face ao aumento significativo de casos e óbitos associados à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O mais recente relatório semanal revela um incremento de 1.397 novos casos (um aumento de 12%) e 85 óbitos (um aumento de 14%) em relação ao relatório anterior.

O relatório anterior registava 12.011 casos e 598 mortes, o que demonstra uma tendência preocupante de escalada da doença. Esta nova onda de SRAG coloca pressão adicional sobre o sistema de saúde, que já enfrenta desafios significativos devido à pandemia de COVID-19 e outros surtos respiratórios.

O Que é a SRAG?

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma infeção respiratória grave que pode ser causada por diversos vírus, incluindo o vírus da gripe, o rinovírus e o vírus sincicial respiratório (VSR). Os sintomas da SRAG podem incluir febre alta, tosse, dificuldade em respirar e dor no peito. Em casos graves, a SRAG pode levar à pneumonia, insuficiência respiratória e até mesmo à morte.

Medidas de Prevenção

Para prevenir a propagação da SRAG, as autoridades de saúde recomendam as seguintes medidas:

• Vacinação contra a gripe e outras doenças respiratórias;
• Lavagem frequente das mãos com água e sabão;
• Utilização de máscara em locais fechados e com aglomeração de pessoas;
• Evitar contacto próximo com pessoas doentes;
• Manter o ambiente ventilado;
• Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.

Impacto no Sistema de Saúde

O aumento de casos de SRAG está a sobrecarregar os hospitais e unidades de cuidados intensivos, dificultando o acesso a cuidados de saúde para outros pacientes. As autoridades de saúde estão a tomar medidas para reforçar a capacidade de resposta do sistema de saúde, incluindo a contratação de mais profissionais de saúde e a criação de novos leitos hospitalares.

Recomendações da DGS

A Direção-Geral da Saúde (DGS) apela à população para que siga as recomendações de prevenção e procure atendimento médico em caso de sintomas respiratórios. É fundamental que as pessoas com maior risco de desenvolver complicações, como idosos, grávidas e pessoas com doenças crónicas, sejam especialmente cuidadosas e procurem a vacinação.

A situação da SRAG em Portugal continua a ser monitorizada de perto pelas autoridades de saúde, que estão preparadas para tomar medidas adicionais, se necessário, para proteger a saúde pública.