TAP Cancela Voo do Rio para Lisboa Após Recusa em Embarcar Cão de Serviço Apesar de Ordem Judicial: Passageira Protesta

2025-05-25
TAP Cancela Voo do Rio para Lisboa Após Recusa em Embarcar Cão de Serviço Apesar de Ordem Judicial: Passageira Protesta
g1

Um incidente controverso abalou o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, neste sábado (24). Um voo da TAP Air Portugal com destino a Lisboa foi cancelado após a companhia aérea se recusar a embarcar uma passageira acompanhada de seu cão de serviço. A recusa ocorreu mesmo após a passageira apresentar uma ordem judicial que autorizava o transporte do animal.

A passageira, cuja identidade não foi divulgada, explicou que o cão é essencial para sua saúde e bem-estar, atuando como um cão de assistência treinado para auxiliar em suas necessidades específicas. A ordem judicial, obtida previamente, garantia o direito da passageira de viajar com o animal a bordo, seguindo as regulamentações nacionais e internacionais para o transporte de cães de serviço.

No entanto, a TAP alegou que a presença do cão a bordo violaria as políticas da empresa, sem apresentar justificativas claras ou considerar a validade da ordem judicial. A situação gerou um impasse, com a passageira protestando contra a atitude da companhia aérea e solicitando o cumprimento da decisão judicial. Outros passageiros presentes no aeroporto também expressaram sua indignação com a forma como a situação foi tratada.

A recusa da TAP em embarcar o cão de serviço causou o cancelamento do voo, gerando transtornos para todos os passageiros que estavam programados para viajar para Lisboa. A companhia aérea ainda não se pronunciou oficialmente sobre o incidente, mas a passageira já informou que pretende buscar seus direitos na Justiça, acusando a TAP de descumprimento de ordem judicial e discriminação.

Este caso levanta importantes questões sobre os direitos de pessoas com deficiência e o respeito às leis que garantem o transporte de cães de serviço. A TAP Air Portugal, como uma companhia aérea internacional, deve estar ciente de suas obrigações legais e garantir que seus funcionários sejam devidamente treinados para lidar com situações envolvendo cães de assistência, evitando cancelamentos de voos e constrangimentos desnecessários.

A situação também destaca a necessidade de maior conscientização sobre o papel fundamental dos cães de serviço na vida de pessoas com deficiência, permitindo que elas tenham mais autonomia e qualidade de vida. É fundamental que as companhias aéreas e outros prestadores de serviços públicos respeitem os direitos dessas pessoas e facilitem o acesso a serviços essenciais, como o transporte aéreo.

O caso está sendo acompanhado de perto por organizações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, que esperam que a TAP Air Portugal se posicione publicamente sobre o incidente e adote medidas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro.

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