FridayOL

Em uma revelação bombástica, a CBS News reporta que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria rejeitado um plano secreto de Israel para eliminar o líder supremo do Irão, o aiatolá Ali Khamenei. A informação, confirmada por três fontes de alta patente dentro da administração americana, lança nova luz sobre a complexa dinâmica entre os Estados Unidos, Israel e Irão, especialmente durante o mandato de Trump.

Segundo as fontes, o plano israelita, apresentado a Trump em um momento de crescente tensão na região, envolvia uma operação enérgica para neutralizar Khamenei, considerado uma figura central no programa nuclear iraniano e no apoio a grupos militantes no Médio Oriente. A motivação por trás do plano, aparentemente, era forçar o Irão a reconsiderar as suas políticas e a voltar à mesa de negociações com uma postura mais flexível.

No entanto, Trump, conhecido pelas suas posições imprevisíveis e por uma abordagem pouco convencional na política externa, teria rejeitado a proposta com veemência. A recusa, segundo as fontes, foi motivada por preocupações sobre as consequências de uma ação tão drástica, incluindo o risco de uma escalada militar no Médio Oriente e a potencial reação de outros países.

“Trump estava preocupado com a possibilidade de uma guerra em larga escala. Ele acreditava que eliminar Khamenei, mesmo que fosse possível, desencadearia um conflito que seria catastrófico para todos os envolvidos”, revelou uma das fontes à CBS News, sob condição de anonimato.

A revelação surge num momento de renovado interesse na relação entre os Estados Unidos e o Irão, com as negociações para restabelecer o acordo nuclear de 2015 (JCPOA) estagnadas. A administração Biden tem demonstrado abertura para retomar as negociações, mas as divergências sobre os termos do acordo persistem.

A notícia também levanta questões sobre a amplitude das operações secretas israelitas na região e o grau de coordenação entre Israel e os Estados Unidos em questões de segurança. Analistas políticos sugerem que o incidente pode ter contribuído para um aumento da desconfiança entre os dois aliados, complicando ainda mais as relações bilaterais.

A CBS News procurou contactar tanto a Casa Branca em Washington quanto o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para obter comentários sobre o assunto, mas não recebeu resposta imediata. A história continua a evoluir e a CBS News promete divulgar mais informações à medida que estiverem disponíveis.

Este episódio serve como um lembrete da fragilidade da paz no Médio Oriente e da importância da diplomacia na resolução de conflitos. A recusa de Trump em aprovar o plano israelita pode ter evitado uma escalada militar, mas também destacou as profundas divisões e os desafios que persistem na busca por uma solução duradoura para a crise iraniana.