Dilma Rousseff Defende Mapa-Múndi Invertido do IBGE em Visita à China: Reação e Debate Online
Durante uma visita oficial à China, a ex-presidente Dilma Rousseff gerou debate e reações diversas ao apresentar o novo mapa-múndi do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mapa, que inverte a tradicional orientação geográfica, colocando o Ártico na parte inferior e a Antártida na superior, tem sido alvo de críticas e discussões acaloradas nas redes sociais.
Rousseff, que participou de eventos e reuniões com autoridades chinesas, utilizou o mapa como ferramenta para demonstrar a perspectiva sul-americana e a necessidade de repensar a forma como o mundo é representado. Em suas palavras, o mapa invertido busca desafiar o eurocentrismo e valorizar a visão do hemisfério sul, promovendo uma compreensão mais abrangente e equitativa do planeta.
Por que o IBGE mudou o mapa?
O IBGE justificou a mudança argumentando que a nova representação cartográfica visa a uma projeção mais precisa e menos distorcida do território brasileiro e de sua relação com o restante do mundo. A instituição ressalta que a escolha da projeção utilizada anteriormente, a de Peters, embora valorizasse as áreas equatoriais, ainda apresentava distorções significativas. O novo mapa, segundo o IBGE, busca um equilíbrio entre a representação das áreas e a fidelidade à forma dos continentes.
Reações nas Redes Sociais: Críticas e Defesas
A apresentação do mapa por Dilma Rousseff ampliou o debate já existente nas redes sociais. Enquanto alguns usuários criticaram a mudança, questionando a utilidade e a estética do mapa invertido, outros defenderam a iniciativa, destacando a importância de desafiar as convenções e promover uma visão mais inclusiva do mundo. As discussões se estenderam a temas como a importância da educação geográfica, a influência do eurocentrismo na cultura e a necessidade de repensar as narrativas históricas.
Impacto e Perspectivas Futuras
Apesar das controvérsias, o mapa-múndi invertido do IBGE tem gerado interesse e curiosidade em diversos setores da sociedade. A iniciativa pode contribuir para uma reflexão mais profunda sobre a forma como o mundo é percebido e representado, incentivando o debate sobre a importância da diversidade cultural e da valorização das diferentes perspectivas geográficas. O futuro do mapa ainda é incerto, mas o debate que ele gerou certamente deixará um legado importante na discussão sobre a representação do mundo.
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