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Ambulantes e Barraqueiros Manifestam-se Contra as Novas Regras na Orla do Rio de Janeiro

Na manhã desta segunda-feira, 26 de junho, a Avenida Atlântica, em Copacabana, foi palco de um protesto significativo. Ambulantes e barraqueiros, figuras tradicionais da orla carioca, reuniram-se para expressar a sua insatisfação com as novas regras implementadas para a gestão das praias do Rio de Janeiro. A principal fonte de discórdia reside na proibição de música ao vivo, uma atração que sempre animou a vida na praia e que, para muitos, é crucial para a sua subsistência.

O protesto, que atraiu a atenção de moradores e turistas, contou com a presença de representantes de associações de ambulantes e barraqueiros. Os manifestantes ergueram cartazes e faixas, clamando pelo diálogo com as autoridades e pela revisão das medidas que consideram prejudiciais ao seu negócio e à dinâmica da praia.

O que Mudou nas Regras da Orla?

As novas regras, recentemente anunciadas pela prefeitura do Rio de Janeiro, visam modernizar a gestão da orla, com foco na sustentabilidade, acessibilidade e segurança. No entanto, a proibição de música ao vivo, a restrição da instalação de barracas em determinados pontos e a regulamentação mais rigorosa da venda de produtos e serviços geraram forte reação por parte dos ambulantes.

Os ambulantes argumentam que a música ao vivo é um elemento fundamental para atrair clientes e criar um ambiente festivo na praia. A sua proibição, segundo eles, terá um impacto negativo nas suas vendas e no emprego de músicos locais.

Impacto Económico e Social

A atividade dos ambulantes e barraqueiros é uma importante fonte de renda para muitas famílias do Rio de Janeiro. Além disso, a sua presença contribui para a economia local, gerando empregos e movimentando o comércio.

Os manifestantes temem que as novas regras, se implementadas sem a devida consideração pelas suas necessidades, levem ao desemprego e à perda de renda para muitos trabalhadores da orla.

Diálogo e Soluções

Os ambulantes e barraqueiros apelam ao diálogo com as autoridades para encontrar soluções que conciliem a modernização da orla com a preservação dos seus direitos e da sua atividade económica.

É fundamental que as autoridades ouçam as preocupações dos manifestantes e que sejam consideradas alternativas que permitam a manutenção da música ao vivo e da atividade dos ambulantes, sem comprometer a qualidade e a segurança da praia.

O protesto de hoje demonstra a importância de um debate aberto e transparente sobre o futuro da orla do Rio de Janeiro, envolvendo todos os atores sociais relevantes.