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Em um evento marcante, a Ministra das Finanças, Carla Louveira, revelou a ambiciosa Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (ENIF) para o período de 2025 a 2031. Esta iniciativa representa um passo crucial para democratizar o acesso a serviços financeiros e modernizar o setor em Portugal, alinhando o país com as melhores práticas internacionais e as necessidades de uma sociedade em constante evolução.

A ENIF não é apenas um plano; é um compromisso firme do governo em garantir que todos os cidadãos, independentemente da sua localização geográfica ou nível socioeconómico, tenham acesso a produtos e serviços financeiros adequados às suas necessidades. A estratégia visa reduzir as barreiras que impedem a participação plena na economia, como a falta de informação, a complexidade dos processos e a exclusão digital.

Pilares Fundamentais da Estratégia

A Estratégia Nacional de Inclusão Financeira assenta em três pilares principais:

• Educação Financeira: Fortalecer a literacia financeira da população, capacitando os cidadãos a tomar decisões financeiras informadas e responsáveis. Isso inclui programas de educação para crianças, jovens e adultos, bem como iniciativas de sensibilização para grupos vulneráveis.
• Acesso a Serviços Financeiros: Expandir a oferta de produtos e serviços financeiros acessíveis e adequados às necessidades de todos os segmentos da população, incluindo microempresas, pequenas e médias empresas (PMEs) e famílias de baixa renda. Isso pode envolver o desenvolvimento de novas tecnologias, a promoção da concorrência e a simplificação dos processos de abertura de contas bancárias.
• Modernização do Setor Financeiro: Impulsionar a inovação no setor financeiro, promovendo o desenvolvimento de soluções digitais e a adoção de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial e a blockchain. Isso visa tornar os serviços financeiros mais eficientes, acessíveis e seguros.

Foco nas Desafios Atuais

A ENIF aborda especificamente os desafios atuais do panorama financeiro português, como a exclusão bancária, a falta de acesso a crédito para PMEs e a necessidade de proteger os consumidores contra fraudes e práticas abusivas. A estratégia também reconhece a importância de promover a igualdade de género no acesso a serviços financeiros, garantindo que mulheres e homens tenham as mesmas oportunidades de participar na economia.

Impacto Esperado

Com a implementação da ENIF, espera-se um impacto positivo significativo na economia portuguesa. A inclusão financeira pode impulsionar o crescimento económico, reduzir a pobreza e a desigualdade social, e aumentar a estabilidade financeira. Além disso, a modernização do setor financeiro pode atrair investimentos estrangeiros, criar empregos e melhorar a competitividade do país.

A Ministra Carla Louveira enfatizou que a ENIF é um esforço conjunto que requer a colaboração de todos os intervenientes do setor financeiro, incluindo bancos, seguradoras, fintechs, associações de consumidores e o governo. A implementação bem-sucedida desta estratégia é fundamental para construir um futuro financeiro mais inclusivo, moderno e próspero para Portugal.