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A suspensão do judo português pela Federação Internacional de Judo (FIJ) gerou grande comoção na comunidade desportiva, mas a reação da judoca Telma Monteiro, uma das maiores referências do país, foi de tristeza, mas não de surpresa. A notícia, oficializada na terça-feira, coloca em risco a participação de Portugal em competições internacionais durante um ano, devido a dívidas acumuladas à FIJ.

Telma Monteiro, em declarações à imprensa, expressou a sua deceção com a situação, mas admitiu que a possibilidade de suspensão era algo que se previa. “É triste para o judo português, para os atletas que se dedicam diariamente a esta modalidade, para os treinadores e para todos os que trabalham para o desenvolvimento do judo em Portugal. Mas, infelizmente, era algo que era esperável”, afirmou a atleta, referindo-se às dificuldades financeiras que têm assolado a Federação Portuguesa de Judo (FPJ).

A FPJ foi notificada pela FIJ sobre a suspensão, que se deve a dívidas que totalizam um valor significativo. Esta medida impede que Portugal participe em competições internacionais de judo, incluindo os Jogos Olímpicos, o que representa um duro golpe para o desporto nacional. A FIJ tem vindo a alertar a FPJ sobre a situação financeira há algum tempo, dando prazos para regularizar as contas, mas sem sucesso.

A suspensão levanta questões sobre o futuro do judo português e a necessidade de encontrar soluções urgentes para resolver os problemas financeiros da FPJ. A situação coloca em risco a carreira de muitos atletas, incluindo jovens talentos que sonham em representar Portugal em competições internacionais. É crucial que todas as partes envolvidas se unam para encontrar uma solução que permita ao judo português voltar a competir ao mais alto nível.

A comunidade desportiva portuguesa acompanha com preocupação o desenrolar desta situação e espera que o governo e as entidades competentes tomem medidas para apoiar o judo português e evitar que esta suspensão tenha consequências duradouras para o desporto nacional. Telma Monteiro, apesar da tristeza, mantém a esperança de que o judo português possa superar esta crise e voltar a brilhar no cenário internacional.

O que esperar agora?

• Negociações urgentes entre a FPJ e a FIJ para tentar reverter a suspensão.
• Análise da situação financeira da FPJ e implementação de medidas para evitar o endividamento futuro.
• Apoio do governo e de outras entidades para garantir a sustentabilidade financeira do judo português.
• Manutenção do treino e da preparação dos atletas, apesar das dificuldades.

A suspensão do judo português é um alerta para a importância da gestão financeira no desporto e para a necessidade de garantir a sustentabilidade das federações desportivas.